O Futuro de Arcos

            “Não tenho a pretensão de estar sempre certo no que escrevo, nas opiniões que emito, muito embora acredito seriamente nelas” (Ferreira Gullar).

         O nosso prefeito reunirá as condições necessárias para um segundo mandato? Ano que vem teremos eleições municipais, é “a hora da onça beber água” nas palavras de conhecido colunista.
         O futuro de Arcos, sabemos, é o que se constrói no presente onde se vê alguns acertos, muitas dúvidas e interrogações. Alguns quilômetros de ruas estão sendo asfaltadas, ignorando a instalação da rede pluvial em uma cidade que já possui vários pontos de alagamento.
         Existe uma teoria arraigada em boa parte da população que a prefeitura é rica e a cidade é desenvolvida, muito desenvolvida. A questão do desenvolvimento é uma ciência complexa e não bastam mais a industrialização, o PIB – Produto Interno Bruto expressivo e a renda per capita invejável. Entende-se hoje que desenvolvimento é aquele conjunto de bem-estar permeando toda a população. Enquanto isso o complexo do poliesportivo é o retrato do descaso.
         O futuro de Arcos está se desenhando no presente. As obras e os atos patrocinados pela atual administração sugerem a falta de planejamento, deixando transparecer que temos um governo autocrático, com visão limitada das potencialidades do município e de suas carências.
         A lei de parcelamento, ocupação e uso do solo urbano foi amputada recentemente. Nota-se que a cidade se tornou mais suja, carente de cuidados, fruto da falta de gestão e sensibilidade. A ousadia ou o desconhecimento feriu a Constituição Federal no artigo 225 que trata do meio ambiente.
         O nosso prefeito reunirá as credenciais para ser reeleito? Inúmeras vozes afirmam que sim e acrescentam: “Se perder seria burro demais” - Afirmam também que o prefeito é ótimo fogueteiro e festeiro. Outras vozes dizem que o prefeito não deverá ser reeleito; dizem até que a eleição de 2008 foi apenas um acidente na história política municipal onde o eleitor procurava o “novo” e “profissional”, que em pouco mais de dois anos se revelou “velho” e “amador”.
 Nelson Morais.

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