Asfalto, enchentes e sucupiras.

“A sustentabilidade é saber que  Desenvolvimento  e o Meio ambiente é uma coisa só”. Atualmente o prefeito põe  asfalto em tudo  e se vangloria do feito. A má gestão na área ambiental deixa preocupada uma parte da sociedade, na qual me incluo.
Novos loteamentos estão surgindo, derrubam-se arvores colossais. A prefeitura controla o CODEMA Conselho de Desenvolvimento do Meio Ambiente, ambos estariam exigindo dos loteadores a contrapartida e a compensação necessária? -Ou tudo está correndo solto?
“O CODEMA deveria atuar na Gestão Ambiental do Município, propor e acompanhar Políticas de defesa do Meio Ambiente. O CODEMA deveria ser um órgão autônomo, normativo, paritário, deliberativo e consultivo, visando assessorar o poder Público”
         O Plano Diretor de 2006 exigiu criação da Lei de Uso e Ocupação do Solo. Esta lei foi sancionada em 19 de Novembro de 2009 (Lei 2267), e durou apenas 54 dias. No dia 13 de Janeiro de 2010 esta lei foi suspensa por 240 dias. Curioso e intrigante, é que durante a suspensão da lei, vimos surgir construções de porte, parte delas afrontando todos os padrões  de sustentabilidade. A lei original de Uso e ocupação do Solo foi concebida, queiram  ou não, como um moderno instrumento, visando organizar a cidade e torná-la ainda melhor. A mudança radical nesta lei vem colocar Arcos na contramão do progresso, entre “Pinheiros e Sucupiras”, um claro retrocesso.
         Arcos ganhou neste mandato mais 20 Km de asfalto. Esta impermeabilização pode trazer impactos ambientais, pois, são vários os cursos d’água no perímetro urbano. Não podemos nos esquecer da grande enchente que inundou o Bairro São Vicente há exatamente 10 anos. Há poucos dias a Av. Sanitária I ficou novamente alagada, enquanto parte da platéia delira e aplaude...



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